No próximo domingo, às 16h, na última rodada da Segunda Fase da Série C do Campeonato Brasileiro, o Manaus encara o Novorizontino dependendo só de si para conquistar o acesso para a Série B. Uma simples vitória garante a promoção. O técnico Evaristo Piza pediu foco total para a equipe e que devem aprender as lições da derrota na última rodada para o Tombense.
É uma semana que a gente queria estar aqui diferente, né. Se reapresentando com resultado positivo. Infelizmente a competição é muito equilibrada. Perdemos essa oportunidade, no jogo em casa, de hoje estar com nove pontos e ter impedido o acesso do Tombense. E ir lá por um empate. Mas eu não posso lamentar isso. Eu tenho que valorizar a possibilidade de ir lá para esse jogo só dependendo de nós. A gente não depende de ninguém”, disse.
SEM ERRAR
Piza ainda ressaltou que não há mais margem para erro e falou dos jogadores que saíram com dores.
“A gente tem que ser forte, eficiente, trabalhar muito a semana o resgate mental, psicológico. A parte tática na questão do que eu vou ter à disposição. Alguns jogadores que saíram com incômodos. E eu estou aguardando o departamento médico. Então agora é hora de saber que é o último jogo. Não tem mais como errar. Não tem um próximo jogo. O adversário está buscando o que nós também estamos buscando. E é uma batalha. Quem tiver mais estratégia, mais força, mais equilíbrio e imposição, com certeza consegue o objetivo do acesso”, completou.
PARTE MENTAL
O comandante disse que nesse momento tão importante, a parte psicológica é fundamental para entrar bem em campo.
“A gente se mostrou forte fora de casa nesse quadrangular. Não foi simples empatar com o Tombense lá, não foi simples empatar com o Ypiranga. Até com chances de ganhar do Ypiranga. E agora esse jogo contra o Novorizontino, o mesmo procedimento. Ir lá, jogar, buscar ganhar do adversário, se isso acontecer, a gente consegue o objetivo do acesso”, explicou.
ADMITE A CULPA
Na entrevista, Evaristo fez questão de reforçar que a derrota em casa para o Tombense foi culpa dele. Disse que armou a equipe de maneira ofensiva demais quando não precisava.
Então eu optei em potencializar mais ofensivamente, deixar o meio-campo mais leve e acarretou de eu tomar um gol já nos acréscimos. Então, tenho que isentar os atletas de culpa. Até porque o gol que nós tomamos talvez não foi porque não tinha um jogador de contensão. A gente estava com oito atletas atrás da linha da bola. A gente foi rever o lance. E foi mérito do Jean que tirou e achou a finalização. Então isso eu já comuniquei no pós-jogo, dessa responsabilidade”, finalizou.