Acusado pela Federação Inglesa (FA) de ter forçado cartões amarelos em jogos do Campeonato Inglês para beneficiar apostadores no Brasil, Lucas Paquetá, meia do West Ham-ING e da seleção brasileira, tem pendências financeiras em seu país. Dono de um salário que gira em torno de R$ 1 milhão por semana, o jogador está com o nome sujo por conta de três pequenas dívidas.
Duas delas são com a Cedae, companhia que trata de águas e esgoto no estado do Rio de Janeiro. A outra é com a Sem Parar, empresa especializadas em tags para pagamento automático de pedágios. Juntas, elas somam pouco mais de R$ 1.200, mas foram suficientes para deixar Paquetá negativado nos serviços de proteção ao crédito.
A vida de luxo do jogador Lucas Paqueta; fotos
Atleta joga hoje na Inglaterra
Todas são provenientes de datas diferentes ao longo do ano de 2021, e localizadas em endereços na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes, bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
- Maio: dívida de R$ 432,00 pendente com a Cedae
- Junho: dívida de R$ 656,00 pendente com a Cedae
- Dezembro: dívida de R$ 118,00 com o Sem Parar
- Total: R$ 1.206,00
Somado a essas, o jogador de 26 anos tem uma pendência bancária, ainda mais antiga, vinda de seu cartão de crédito. Desde 2019, ele deve outros R$ 124,00.
Salário milionário
O salário de Lucas Paquetá no West Ham, clube inglês onde joga desde 2022, após ser contratado pela fortuna de 60 milhões de euros, é de R$ 1 milhão por semana.
De acordo com o site Spotrac, especializado em vencimentos de atletas de vários esportes, Paquetá recebe um pagamento anual de 7,8 milhões de libras, ou seja, 162,5 mil libras semanais (na cotação atual, em torno de R$ 1 milhão por semana).
A investigação da FA, revelada pelo jornal britânico The Sun, aponta que os cartões amarelos recebidos pelo jogador, entre 2022 e 2023, beneficiaram 60 apostas na Ilha de Paquetá, lugar onde ele nasceu. Os valores variaram entre 7 e 400 libras (R$ 2,6 mil), e os ganhos totais dos apostadores chegaram a 100 mil libras (quase R$ 670 mil).